11.3.14

entardecedor

uma tarde como essa, de encontros e reencontros, cheia de gentes, ideias, informações e vontades, deixa a confusão. talvez pelo acompanhamento ser restrito àqueles que não se ocupam com acompanhar, ou talvez pela necessidade de reflexão deixada de lado anteriormente. agora sim, ok. sem rodeios. eu reconheço claramente uma culpa. besta, de fácil resolução. resolvido. próximo sentimento é uma nostalgia, um apego a um aspecto de um certo tempo. no primeiro ano da faculdade em que tudo era entusiasmo e tudo era descoberta, as desavenças eram poucas, o deslumbramento era muito. olhando pra trás eu vejo o quão grande foi todo o momento de transição, os momentos, as transições. dito isso, as coisas estão melhores. minhas ideias, minha segurança, minha objetividade e disposição. a coragem! há coragem.
um terceiro fenômeno sentimental é o mais amorfo. meu vênus em áries me estimula à caça, a conquista e ao fogo que alimenta esses impulsos. imediato à conversa absurda e aos calores trocados, o sentimento é flutuante. lembrei a hora que o encontrei, do outro lado da janela, sem que me visse. como meu coração disparou, minhas mãos gelaram, meu estômago subiu uns 4 cm em direção à boca e eu quis estar ali. os momentos calorosos significam coisas. como citado na conversa, a vida dá sinais. os apertos, risos, gemidos, olhares e cheiros são sinais. a ansiedade é sintoma. simptoma.
aquilo que é amorfo não necessita ser anônimo. pode (e deve!) ser conhecido, tateado, revirado e instigado. o que não tem forma é descoberta, surpresa e alimento para uma afrodite que se perdeu em uma constelação de batalhas tão grandes.

resumo da ópera! Um está sempre no escuro! Só no último derradeiro é que clareiam a sala. Digo! o real não está na saída nem na chegada! ele se dispõe pra gente é no meio da travessia!

só tu, guima! só tu...

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