22.7.12

we will become silhouettes

há nesse momento uma pausa. um estado de flutuação, um estado de bolha-de-ar. não por outra coisa se não a incerteza de ser e de destino. não, não da miríade de cores, nem do conviver com raios de sol. apenas a fragilidade da incerteza. chegam a todo instante confirmações da necessidade do momento, da importância de se ver como produto de sabão e sopro. a simplicidade da matéria lembra o quão fácil tudo se vai, e assim mesmo vem. e mesmo, mesmo escrevendo aqui o que escrevi, não abro as portas que um dia fechei. teimo em vê-las fechadas, em encará-las, dizê-las profanas e só. nada disso passa. às vezes penso que outras portas devem haver, outras que não precise confrontar e dizer que talvez o erro seja de dentro pra fora. e devem haver mesmo, outras tantas mil mundo a fora. mas ora, é preciso reconhecer minhas próprias partes. não podem essas estarem negando acesso, assumindo limitações a torto e a direito. limitações não aceitas hão de não ser mais limitações.

é tempo de mudança, é tempo de portas abertas.

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